27 de janeiro de 2023

Para não esquecer do Holocausto

Ao lembrarmos do "Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto" trazemos novamente a memória as tristes imagens de seres humanos que foram excluídos com base em ideias de superioridade racial, preconceito e ódio. Ensinou o Padre Antonio Vieira que «o efeito da memória é levar-nos aos ausentes, para que estejamos com eles, e trazê-los a eles a nós, para que estejam conosco.» Sei que é desagradável trazer de volta a imagem de crianças chacinadas, de homens e mulheres com corpos esquálidos, de lembrar e ou descobrir que usavam a pele de pessoas para fazer carteira. Esses fantasmas só podem ser vencidos se pensarmos que qualquer luta contra um poder opressivo é também uma luta por preservar a memória. A manutenção da memória viva da tragedia do holocausto afirma que essas mortes não foram em vão e mais, que isso não pode se repetir sob pena de hoje estabelecermos novos alicerces em nossos corações para a volta de Treblinka, Dachau, Auschwitz, Sobibor, Birkenau e outras filiais do inferno. Construir um futuro melhor é manter viva a memória para que a civilização refloresça sempre.
17 de junho de 2022

A morte para crianças: um exemplo ilustrativo

Estava com meus alunos em mais uma visita ao Cemitério São João Batista aqui em Fortaleza. A ideia da visita é mostrar que um cemitério vai muito além do que meramente ser um aglomerado de túmulos que demarcam lugares de sepultamento. Um cemitério "fala" mais do que podemos imaginar. Na frente, uma mulher abraçada a um menino que não deveria ter mais que 11 anos. Na frente deles, uma garotinha de 5 anos. Mas a menina, alheia a tudo, cantarolava uma canção infantil e adentrava ao cemitério pulando.
17 de junho de 2022

Morte e alegria

De certa forma poderíamos relacionar os festejos de los muertos com o nosso carnaval brasileiro com festividades acontecendo nas ruas e ambientes fechados. Os festejos mobilizam as pessoas por todo o mês de outubro alcançando seu ápice no dia 1 de novembro com a ida dos vivos aos cemitérios retribuindo a visita que tiveram dos mortos no dia anterior em suas casas. Nas padarias cestos em forma de caixão oferecem às pessoas os «pães dos mortos» , que pode ser um biscoito doce que é cozido de diferentes maneiras, desde simples formas redondas até crânios adornados com formas de osso feitas com o mesmo pão. As escolas reforçam as determinações culturais da festa nas crianças inserindo de forma viva a importância do dia de los muertos para a preservação das tradições, fruto do sincretismo entre a cultura asteca e hispânica.

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